Poesia

CAINDO

Estou deitado e calado,
Meu silêncio é mudo,
Meu lado sem companhia.

Nada preciso ouvir,
Nada preciso pensar,
Nada preciso falar.

Num silêncio que tem hora,
Num silêncio que tem prazo,
Num silêncio de agora,

O vazio é feito do nada,
Neste buraco que tem tudo,
Onde o espírito passa fome.

Obra registrada no EDA.

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
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