Poesia

Cajuína

Tem-se cheiro, e tem gosto que anima.
Tem a cor e a pureza, pura cajuína.
O teu brio e um encanto, de menina.
No teu leito, mas se ampara, que doutrina.
O teu verde, nosso verde, colombina.
Tua história, tua gloria, a tua rima.
O teu povo, a tua luta, encontra-se em desatina.
Mais é voraz e perspicaz, é o que fascina.
Veem-se coragem em abundância, que ilumina.
Na tua dança de sobrevivente, bailarina.
Na tristeza e na alegria tu deslizas, parafina.
É minha terra, tão ardente, que o corpo se inclina.
Mais é esperança e confiança, pois tens faina.
É pureza e nobreza, tu és minha Teresina.


Mariza Bezerra Mariza Bezerra Autor
Envie por e-mail
Denuncie