Poesia

Delírio Assentido

Delírio assentido.

Sê tu bandeira a tremular neste pleito, ócio delirante deste povo. Sê tu, caminho deste gado ao matadouro. Sê tu, alimento televisivo desta plebe. Sê tu, o cabresto amordaçado a multidão. Desvanece este levante, agenciado em protesto assentido.
Não sejas tu, massa manobrada neste estouro.

Marcos S Bellini Marcos S Bellini Autor
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