Poesia

Infinidade liberta

Andante pelas ruas, e apaixonada pelo céu
Dizia-se limitada, mas limitado era eu
Bebia liberdade todo dia
E se afogava em estesia
Escrevia tanta poesia
Que nem nela a mesma cabia

Falava e interrogava
Sobre o tal mundo que interessava
Dizia e perscrutava
E na sua mente, o que passava?

Os cabelos dela, quanta ousadia
Voavam, e ela ria
Nunca os prendia, era liberta em tudo que fazia

Então a moça, que me fazia artista a sonhar
Se pôs a perguntar
Tudo que é infinito, exala pelo ar?

E na visão da estrelas, que sempre foi dela
Viu que sua alma, já não cabia nela
E na visão da janela, vi a moça se soltar
Tua graça foi pro céu a brilhar

Estrelas são parte de sua alma liberta
Agora minha vida, que é tão deserta
Sem ela, continuo a sonhar
Mas agora, seu lugar de liberdade
É meu céu particular.

Amanda Almeidda Amanda Almeidda Autor
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