Poesia

O prazer do gosto de sangue na boca

Não sujarei minhas mãos (mais),
Nem irei engolir o que está morto.
Inda que sereno,
Sou um animal selvagem.
Minha presa é a natureza
Onde eu também renasço.

Enquanto na selva de pedra
O natural do homem é tirar vidas
Para se sustentar:
Me disperso nos céus.
Não quero ser homem.
Quero ser pássaro
E voar.

Ignoram que existe dor,
Sentimentos
Por trás daquilo
Que chamam de alimento.

Érica Antônia Érica Antônia Autor
Envie por e-mail
Denuncie