Poesia

SONETO SEDENTO

Gosto do verso branco, livre, solto...
aguardando a rima posta de lado,
obedecendo a mais rígida métrica,
identificando os tais decassílabos.

Porém, este verso rimo com o outro
do quarteto acima, supracitado,
e faço assim, malgrado a dialética
dos sonetos sedentos, hidrofílicos.

Quem lê não percebe nas entrelinhas
aquilo que, velado, está escrito
na pauta imaginária do poeta.

Por fim é isso mesmo e tenho dito
que tendo chegado as catorze linhas
a minha poesia está completa.

Paulo C de Carvalho Paulo C de Carvalho Autor
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