Poesia

Banalidade

As pessoas cada vez mais
Estão parecendo
Cripto, criptomoedas
Nas imagens que se formam de bits
Vão remoendo
Imagens nas salivas, nas guelas

E o valor de amizades
Neste universo veloz e fragilizado
Aborta aquela saudade
Do joinha, do abraço
E da verdade, da verdade
Todos são donos da moral
Sócios da coerência na falsidade

Oh! Politicamente correto
Tu és careta e banal
Apertou o casulo
Quebrou as asas que não voaram
És nulo o feto

Divaldo F S Filho Divaldo F S Filho Autor
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