Poesia

Frágil

Quantas estórias já ouvi sem querer ?
Tantas vezes eu sorri querendo chorar
É, não sou um bom ator, devo saber
As vezes que quero não consigo me alegrar

Porque minhas lágrimas não se contém ?
Não precisam correr sempre, a toda hora
Bastaria para mim que meu mundo fosse sem
elas, que nem avisam quando vão embora

Lágrimas, às vezes parecem ser o suor da alma
Nascidas do cansaço que o homem em vão sente
Mas que brotam na fertilidade do coração

Não tenho culpa se meu peito não se acalma
Mesmo com as tristes estórias ele não aprende
que os sentimentos choram na fragilidade da razão

Divaldo F S Filho Divaldo F S Filho Autor
Envie por e-mail
Denuncie