Poesia

Ciclo: Absurdas Reminiscências

Ciclo: Absurdas Reminiscências

Lembro-me agora dos momentos em que esteves aqui...
Das maravilhosas tardes entre beijos e carícias infinitas onde o rubro do prazer imperava.
De você falando da super valorização do coração
das esquecidas pessoas que te rodeavam e por
serem ignoradas ignoravam igualmente num
ciclo vicioso eterno...
Ou me lembro de quando com um pincel sem tinta pintei-te... pintei os contornos do teu rosto do teu corpo eternizando tua imagem no meu ser.
Essas memórias estão vivas em algum lugar indeterminado a que tenho acesso.
Querendo voltar às tardes de sol em que tu estas o faço na velocidade de um pensamento que na verdade e onde tu vives. Como chamar esse lugar indefinido?
Tu existiu e ainda existe em meu pensar, será esse o segredo da eternidade?
Será que todos nos carregamos o segredo de nossas existências?
Talvez quando eu viver apenas no pensamento de alguém essas respostas me virão...
Assim, sigo nesse ciclo de absurdas lembranças...
Onde um espelho intangível reflete todas as existências a que tive acesso, emolduradas pela minha, formando um quadro de fractais de âmagos de infinitas proporções...

Herbert Monteiro Herbert Monteiro Autor
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