Poesia

SONETO II

Vou beijar-te como nunca na vida
Foste beijada por alguém, assim.
E o néctar desta fonte preferida
Levarei sempre comigo, até o fim.

Planarei sobre a face pretendida
Contemplarei só por alguns instantes
Sem a preocupação da despedida
Beijarei como nunca foste (...) antes.

O beijo, doce mel, minha querida
Será o prêmio de minha desventura
A marca registrada da partida

Do momento sinta o que rolou
E por toda vida sinta a doçura
Deste beijo que bem pouco durou.

Pedro Barros Pedro Barros Autor
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