Poesia

Soneto VII

Não posso nem pensar, neste pensar.
Seja noite, ou de dia ensolarado,
Prontamente irei sempre reclamar,
Mais um dia, uma noite de pecado.

Pupila do poeta apaixonado,
Só podendo ter sido feita à mão,
Pequenino fragmento de ilusão
Da costela nascera o resultado.

Cura pra não morrer de solidão,
Geradora do fruto e da semente.
Sua gênese, já fora revelada.

Agradecemos Deus, pela bênção.
Pois, senhor, não sabe como se sente,
Homem nos braços da mulher amada.

Pedro Barros 08/03

Pedro Barros Pedro Barros Autor
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