Poesia

Esgor de Morte

Gélido são os campos onde vc se faz ausente
Usurpou a minha persuasão de vida e me acorrentou
Tosca a ideia de sempre querer-te assim como estou
A morte rodeia a carne podre do mal presente

Bastaria sorrir para dilacerar a vida por completa
Havendo um risco de sobrevida entre teu olhar de vadia
Tão soberana, é a formosa cândida querida
Com um rosto escarlate vem na minha mente e espeta

Reluz nas sombras de minhas sobrancelhas,
Acorde-me com o teu ar de morte sombria e irritante
Galga o meu ser, tosco e desvairadamente contente
Corta a retina dos olhos sombreados que almejas

É como uma espiral de DNA perdida
Onde se perdeu a morte e sobrepujou a vingança
Dando uma ânsia de esperança
Prematuro o fim da tempestade onde vc estava contida.

Martinho Viana Neto Martinho Viana Neto Autor
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