Poesia

Dualidade

Dualidade

“Não és bom, nem és mau: és triste e humano... “ (Olavo Bilac)

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Meus descompassos são oníricos
Confrontadores de alma, imperfeitos...
Já não os suporto em mim;
Lanço-os em ilusórios papéis
Para poderem criar asas
E pousar em outros quintais.

Meus compassos são anímicos
Aos meus olhos, rarefeitos...
Por não caberem em mim
Decomponho-os em versos
E os atiro areias ao vento
Para seguirem novos vendavais.

Meus compassos e descompassos
Modelam minha maniqueísta alma!

Kal Angelus Kal Angelus Autor
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