Poesia

FÁBRICA DA DESORDEM

Retinem-se os olhos sob as sombras dos vetores maquinais
As crianças idosas sucumbiram ao som das fábricas irremediáveis
Um ou mais de dez suspiros nas engrenagens de seus crânios

A voz adstrita aos braçais entrecorta a ferrugem pálida
Rostos de mentira e relógios atrasados vomitam sobre a dolorosa verdade incorporada
Quantos adolescentes ainda faltam?


Armíferas costelas de soberania
Roda da fortuna sobre as cabeças aladas dos suplicantes
Cadeirões cadeira em cadeia de seus prólogos

l a i s s e z f a i r e

...Silêncio mútou dos afetados

John Myke John Myke Autor
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