Poesia

Enredos Mortos

Manhã de terça, outro dia estranho
Eu ainda ouço os ruídos do passado
Tão distante, mas tão perto ao mesmo tempo
Eu ainda estou preso nas linhas finais do livro.


Às vezes ecoa nos meus ouvidos
Mas eu me deixo subornar a esses sons
Soa tão suave e ao mesmo tempo corta meus segredos.


Faço de mim um necrotério de palavras e enredos perdidos
Às vezes o passado te deixa louco em dias estranhos
Mas não se perca nas entrelinhas dos textos mortos
O ponto final é seu melhor amigo nesse escritos.

Luiz Alfredo Luiz Alfredo Autor
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