Poesia

Propagandapessoal


imperialismo narrativa do ego
pérolas aos tortos não entrego
preconceito, fixação em superexpo
ainda penso “um bom lugar”
visionários buscam dialogar
nunca vão te atrasar
distorção do conhecimento
estagnados despercebidos
condenados sem pertencimento
ratos assistidos
passiva autoafirmação
retrato frio da sensação
ódio pulsação
rouba cena ultimo ato
memórias vivas na cabeça
instiga me isso é fato
parece alguém sensato
“não me atravessa e não te mato”
rispidez do covarde
corta a língua, antes tarde
perdeu o tato
fichado por desacato
jesuíta atracado à verdade
base limitada da vaidade
mais um positivobanal sadio
sarjeta de desavisado
racionalidade civil
encardido aristocrata
coesão te maltrata
2001, revolução do primata
por preguiça de ouvir
prorroga sincero refletir
bate nos peito
insidioso conceito
escombro do ser e agir
argumento frágil
e minha inspiração é ágil
cautela e distância evito contágio
muita pompa mas sem ginga, travado
faço brincando e tu não faz nem zangado
ortodoxo Zaratustra iluminado
anormal, louco, dopado
arrogância que desrespeita
escorado na carência, se enfeita
visão estreita
erudição nunca aceita
enciclopédico vai além
e ouço vozes na cabeça
“menino, cresça”
não mexe com ninguém
plateia ao teatrodrama não vem
vivo em base sensorial
inabalável terrorista carnal
malandragem afrocaribenha
taca fogo, traz a lenha
literata vagabundo imoral
rima com habilidade natural
urubu rei supermacho imortal
profeta do novo apocalipse estrutural
convicção do absurdo

Brasile Al Andalus Brasile Al Andalus Autor
Envie por e-mail
Denuncie