Poesia

Pelos males que me causou Eu deixarei de ser

Dos erros severos que fizeram sofrer
Da falta contínua de quem se doou e não recebeu a torna
De quem só fere e o coração escorna
Por quem zelou e era motivo dele bater
De um vago incômodo que deixou
Pensei se era assim que eu iria viver
Pelos males que me causou
Eu deixaria de ser

Virei assim enfermo de amor no hospital da saudade
Que meu sintoma maior agora é o teu desprezo
De uma culpa inquietante eu sinto o peso
Teus sentimentos ilusórios, falsidade.
Mártires de tuas mentiras. Me magoou
Deixando-me assim padecer
Pelos males que me causou
Eu deixaria de ser

Felicidade, tu eras a razão maior de minha alegria.
Dos afagos apaixonados que te dava em demasia
Contigo sonhava, te desejava todo dia
-Ah meu Deus, por que não percebi ser tudo fantasia?
A chama viva dos meus sorrisos se apagou
E o escárnio da vida vem pra me envilecer
Pelos males que me causou
Eu deixaria de ser

Que o tempo cicatrize as feridas
Que eu me faça forte nas mais doídas
Que a saudade tua eu possa suportar
Que a ausência de teus beijos eu possa saciar
Fortalecer-me, com o tudo que passou.
E já não ser, dependente do seu prazer.
Pelos males que me causou
Eu deixaria de ser.

Vinícius Frazão

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