Poesia

Marionetistas

Para que se insiste.
Em falar da morte.
Com temores infundados?
Para que se busca.
Tratar do sexo.
Como intocável tabu?
Qual seria o motivo.
De tratar as escolhas.
Como caminho inaceitável?
Diga-me a razão.
Que os humanos tanto insistem.
Em ter todos na palma das mãos!
Não há escolhas, há quem possa escolher!
Não há motivos, há aqueles que motivam!
Não há buscas, tem quem defina o percurso!
Não há tolerâncias, há quem diga...
Segundo o seu gosto...
O que se deve gostar!
E nas mãos desses marionetistas.
Cegos ficamos a mercê dos mandados.
Pois quem comanda aos demais.
Não enxerga o quanto é manipulado.
E quem corta as cordinas das costas.
Ou foge delas, ou tropeça sobre elas...

Maicon Matos Lopes Maicon Matos Lopes Autor
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