Conserta-te o mundo,
Nas falhas do meu arcabouço
Segure-me nos segundos dos esboços treslouco.
Prometo falhar com as expectativas,
E me desmotivar das alegrias.
Mas, prometo nunca se esquecer do desencanto dos teus lábios.
Amar a carne do teu corpo em espectro marital,
Não é um cerne, nem proposito.
Só queria conhecer os âmagos irreconhecíveis por ninguém além de mim.
Mostro-me em tons nudes,
Transparente, e sem adoçante.
Apenas, um manequim no seu levante.
Me martirizo pela sua dor,
Que agora é o meu agressor.
Tomo-a e deslizo para dentro.
Aqueço os seus problemas,
No meu peito terno,
Medico as suas dores do seu inverno interno.
Pois, prefiro o frio árido,
E as flores secas,
E o verão congelando.
Que a liberdade está chegando,
A lagarta deixando o casulo,
E a borboleta a vida.