Poesia

O ser que vive

O ser que vive

Sem sabe-lo,
meu coração pequenino,
diante da grandeza das nuvens,
andava a imaginar estrelas,
sob céu claro e sol límpido.

Como a pequena formiga,
que copiosamente trabalha a transportar os montes,
eu imaginava mil e um conceitos,
mil e um caminhos,
com toda a simplicidade dos corações mais humildes
e ingênuos...

Era como a pequenina semente,
viva e sonhadora,
que bastava breve sinal de chuva,
para ver-se árvore frondosa e robusta.

Eu tinha e tenho
a forma dos verdadeiros seres viventes,
os quais diante da imensidão dos mistérios no horizonte,
imagina três mil outros universos
para que pelo menos nosso pequenino peito
não sucumba ante às agruras da vida.

Luís Carlos Luís Carlos Autor
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