Em meu sôfrego desmanche
Total sintonia com o breu
Olhando para o nada
Tendo arrepios e cálidas ideias 
Sem quaisquer harmonias 
Envolto na cruel sinfonia
E aberrante sensação do porvir
Não mais almejo mais que fracasso
Convivo com a insensatez 
De acreditar que há futuro
Quando nessa escuridão
Nada mais me ama
Que não a autoquíria 
A penúria e a eterna faceta
De um sorriso falso
E a retórica tão fluída 
De que não nascemos para sofrer.