Poesia

JANELA ABERTA

Vem, vento!
Entra pela janela,
Aquece meu espirito
Gelado de ar condicionado.

Vem, vento!
Sopra no meu peito nu,
O cesto de roupa suja
Deixou meu coração no frio.

Vem, vento!
Do norte, onde nasce o mar,
Traz contigo a direção
Que meu GPS perdeu.

Vem, vento!
Vira um redemoinho,
Traz contigo um furacão
Leva-me desta prisão.

Obra registrada no EDA.

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
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